O POETA E O ANDARILHO, EPISÓDIO 2.

Tema do segundo episódio do programa : O poeta e o andarilho, o ser poeta e seus conflitos
O poeta estava chorando  sentado numa estrada deserta e  dizendo que iria abandonar a poesia, pois nunca foi valorizado  como escritor e nunca ganhou dinheiro com isso. Nesse momento é lido a crônica : O talento e as sereias (de: Menassé Bemerguy). 
Por que te inquietas , amigo? (pergunta o andarilho).
Estou num dilema cruel! Por quê? 
E o poeta diz : 
Tento, desesperadamente abandonar a poesia, minha única companheira fiel …Mas, como posso abandonar  a poesia  ?E Penso, a  poesia nunca sairá de  mim  …como estará minha  alma cativa e impedida de ser manifestar em versos e prosa?
E o poeta completa sua fala: Como calar um pássaro?
Como interromper a noite? 
Como parar um relâmpago? E prossegue a falar o poeta ( já meio tenso) e lagrimando: Nada para um poeta   – Nem a revolução, nem o medo, nem o comunismo, nem o nazismo e nem o fascismo …a minha  poesia sempre sobreviverá entre as pessoas , mesmo no recôndito das grutas ou das torres…
Aqui entra o trecho do livro : Carta a um jovem poeta que fala sobre o ser poeta, do escritor: Rainer Maria Rilke , de: 17 de fevereiro de 1903.
 Depois o andarilho acalma o poeta e diz : 
De hoje em diante nunca mais estará sozinho…agora tem um amigo de verdade.
E o homem que anda a vagar diz :
Às vezes um amigo é mais que um irmão ( provérbios).
O andarilho pergunta ?
O que buscas?
A minha família perdida! 
Fiquei desempregado e sem dinheiro e minha família me abandonou.
E qual a sua história , andarilho ?
Minha mulher morreu e depois disso me perdi no vício do álcool e abandonei minha família!